domingo, 1 de março de 2009

ONG Semente viva

A ONG semente Viva é um Organização Não-Governamentel que busca melhorar a qualidade de vida da população que mora nos bairro Vila Boa Vista e Parque Via Norte.l
Essa ONG è um exemplo para todos, busca projetos sociais para melhorar a qualidade de vida da população.

Abaixo temos algumas reportagens sobre os projetos da ONg Semente Viva:

ONG une família em nome da natureza
Em torno da organização Semente Viva, pai e filhos recuperam o meio ambiente no Parque Via Norte, região Oeste de Campinas.

A Organização Não-Governamental (ONG) Semente Viva reúne pai e filhos numa tarefa exemplar: recuperar o meio ambiente no Parque Via Norte, região Oeste de Campinas. Foi o projeto de Sheila, a filha mais velha de Nilson de Oliveira, que sensibilizou a Prefeitura de Campinas com um pedido que ela fez em 2003 para que o poder público olhasse para a sua região. “Precisamos de igualdade social baseada em educação, ecologia e cidadania”, disse. Um ano depois, a associação foi finalmente aprovada e a doação de uma área de 200 mil metros quadrados começou a receber, desde o mês passado, o plantio de 30 mil espécies (exóticas, nativas regionais e frutíferas). O projeto ambiental da Semente Viva está dividido em 12 praças. O plantio começou na Praça 13, próximo ao prolongamento da Rodovia dos Bandeirantes, onde uma pequena mata está em recuperação e quatro nascentes foram descobertas. Na Praça 11, que fica no final da rua do Jockey Clube, as máquinas enviadas pela Prefeitura (com trabalho iniciado em janeiro deste ano) encontraram mais 16 nascentes durante o processo de desassoreamento. Uma represa já está formada na região e fica bem próxima do Córrego da Boa Vista. O Departamento de Parques e Jardins (DPJ), da Secretaria Municipal de Obras, ajuda com o plantio de árvores. Hoje, o futuro para Sheila é daqui a um ano: com as nascentes encontradas, a recuperação da mata, a formação de um viveiro e a criação de um bosque (com o plantio de regionais nativas, frutíferas e flores), a voluntária pretende abrigar também animais apreendidos e criar o espaço para um centro de pesquisas onde alunos possam estagiar. O presidente da ONG, Nilson de Oliveira, pai de Sheila e Rogério, mora no Parque Via Norte desde a década de 90. Como corretor, acabou se instalando no local e até 1998 manteve um bar e mercearia, onde hoje funciona a sede da Semente Viva. “Quero devolver à natureza um pouco do que ela perdeu”, explica Nilson. A região onde a área começa a ser recuperada abrange uma população de mais de 150 mil pessoas. Elas estão divididas em 46 bairros (AR-11), entre eles estão Vila Boa Vista, Parque Via Norte, Jardim Eulina, Jardim Aurélia, Vila Castelo Branco, Jardim Pacaembu e Vila Padre Anchieta. Uma região conhecida pela existência dos presídios localizados na divisa entre Hortolândia e Sumaré. E que por isso quer ter uma nova realidade. “Queremos trazer área verde, lazer e mudar a imagem de uma comunidade que já se envolve e se mostra consciente”, explica Sheila, coordenadora dos projetos ambientais. Quem ganha com tudo isso é o Ribeirão Quilombo e, conseqüentemente, toda a população. A AR-11 é presenteada com o Córrego da Boa Vista, que nasce entre o Jardim Eulina, e o complexo industrial da Bosch (perto da Rodovia Anhangüera, no sentido Capital-Interior) e segue para o Ribeirão Quilombo. A nascente do Quilombo está localizado nas proximidades da fazenda do Exército, no bairro Chapadão. O córrego da Boa Vista atravessa a Rodovia Anhangüera, encontra o Ribeirão Quilombo e segue para Sumaré, Nova Odessa e vai desaguar no Rio Piracicaba, em Americana. Um trajeto, contudo, marcado pela degradação ambiental. Para tentar minimizar esta realidade, o projeto de Sheila propõe a criação de praças, um bosque e área de lazer. “Não temos nada disso por aqui. O espaço pode ser preservado e ainda servir de opção para uma população carente de lazer, entre outras coisas”, enfatiza. Imbaúba é marcaA ação de pai e filhos é marcada por uma imbaúba de 14 anos, uma espécie nativa da Mata Atlântica, que está na frente da ONG. Ela simboliza o início do plantio de árvores e o trabalho de conscientização no Parque Via Norte, explica o presidente. Para envolver os moradores, lembra Sheila, “a gente batia de porta em porta, pedia contribuições e ajuda para plantar”. O projeto que ela levou à Prefeitura, há quatro anos, foi desenvolvido pela engenheira Adriana Campos. “Primeiro veio a limpeza da área e agora estamos plantando nosso sonho”, conta a voluntária, cheia de sorrisos. A conscientização no Parque Via Norte viu-se intensificada nos últimos três anos, quando a ONG foi oficializada. As parcerias envolveram creches, escolas municipais e estaduais através de eventos e atividades, juntando professores, funcionários e alunos, conta a coordenadora. O retorno, diz Sheila, exultante, “aparece nas denúncias trazidas até a sede; estão todos atentos, se um caminhão entra para jogar entulho, logo chega alguém para avisar”. Na sede da Semente Viva, cursos, eventos e palestras são oferecidos para as faixas etárias dos 7 anos à Terceira Idade. Os adultos fazem a diferença: são maioria e “ganham a possibilidade de uma inclusão que não tiveram quando eram jovens”, destaca a coordenadora. Ou seja, diversas gerações em nome de uma vida melhor para outras gerações que ainda virão. SERVIÇO ONG Semente Viva — Rua Pedro Gianfrancisco, 7, Parque Via Norte. Fones: 3032-7864/9196-8485 COMO AJUDARDoação de mudas de qualquer espécie Material para a construção de um viveiro Não jogar lixo e entulho em praças e áreas verdes Ajudar na conservação dos córregos Ajudar a divulgar nos bairros os projetos ambientais Não colocar materiais de construção em áreas verdes Toda a população pode ajudar a criar uma reserva ambiental As sugestões de pauta podem ser enviadas para luciene.dressano@rac.com.br, encaminhadas à redação do Correio Popular (Rua 7 de Setembro,189, Vila Industrial) ou pelo telefone 3772-8206. SAIBA MAIS Para pensar, refletir e fazer a sua parteO Brasil, sozinho, detém 10% de toda biodiversidade mundial. Também é o país com maior número de plantas conhecidas: 55 mil. O Brasil está em terceiro lugar entre os países com maior cobertura florestal, mesmo já tendo perdido dois quintos de suas florestas. Em primeiro lugar está a Federação Russa e em segundo o Canadá. O planeta já perdeu metade de sua extensão florestal original, principalmente nos últimos 100 anos. Calcula-se que todo ano seja desmatada na Terra uma área equivalente ao Estado do Acre. O Brasil é o país mais desmatado depois da China. Apenas 6% da Mata Atlântica existem no Brasil. O tráfico de animais silvestres é a terceira atividade ilegal no mundo. Ele só perde para o contrabando de armas e drogas. Dois terços da água doce do planeta já está comprometida. Ou seja, inviável a ser ingerida. Uma tonelada de papel reciclado preserva 20 árvores. 12% da água doce do planeta estão no Brasil 35% do lixo encontrado nos aterros poderiam ser reciclados. Nas grandes cidades, a quantidade de lixo produzida diariamente por cada ser humano é de 5 quilos. 80 a 100 anos é o tempo que uma garrafa plástica leva para se decompor.

Fonte:Cosmo on-line


Programa de ‘Adoção de Praças’ em Campinas muda o visual de espaços públicos


O programa ‘Adoção de Praças", da Prefeitura de Campinas, já conquistou empresas, comunidade e órgãos públicos. São cerca de 300 – entre praças públicas, de esportes e áreas verdes – adotadas em vários bairros do município. Instituído pela Lei Municipal 10.704 e regulamentada por meio do Decreto 13.819, o programa visa a manutenção dos locais e, consequentemente, uma cidade mais bonita.

As entidades e pessoas jurídicas, que adotaram ou quiserem participar do programa, têm responsabilidades, como realizar a manutenção, a conservação, a recuperação, a arborização e a iluminação da área. Em troca desses cuidados, o responsável tem o direito de fazer publicidade no local. O tamanho da propaganda depende da dimensão do trecho cuidado.

O Departamento de Parques e Jardins cuida da fiscalização das áreas adotadas e, em caso de maus cuidados ou de abandono do local, o DPJ toma as medidas cabíveis, podendo até mesmo reincidir o contrato de adoção.

Bons exemplos de praças públicas e área verde adotadas podem ser vistos na Praça Herbert Safet Jacob, localizada na Rua Engenheiro Artur Canguçu, no Castelo, adotada pelo Hospital San Francisco Day. A área foi adotada em março de 2007, com intuito de colaborar com a responsabilidade social e de oferecer benfeitoria à comunidade.

No local, foram realizados diversos trabalhos, como a reconstrução das

calçadas e das guias e plantação de árvores e mudas. A manutenção diária é feita por um funcionário do San Francisco Day Hospital, além da irrigação, da adubação, da poda e da limpeza da praça. "Cuidar de um bem público gera um espírito de cooperação, participação, é como um sentimento de cuidar de um filho", diz Dr. Irineu Francisco Debastiani, responsável pela adoção.

O contador aposentado, Agenor Berni, de 73 anos, aprova a revitalização da praça. "Melhorou muito a visão dos motoristas quando vão fazer o contorno no local. Antigamente, as árvores dificultavam um pouco", resume.

Exemplo de área verde bem cuidada está localizada no Parque Via Norte. Foram adotadas, pela ONG Semente Viva, no dia 14 de julho de 2005, 16 praças que estão espalhadas pelo bairro, totalizando 216m²

Foram feitos, no local, trabalhos de recuperação das nascentes, o

reflorestamento ambiental e a limpeza geral da área verde. Além das obras, a ONG realiza ações de conscientização junto à população em relação a não jogar lixo e entulho. "Como o trabalho da entidade é educação, ecologia e cidadania, esperamos que cada ser humano faça sua parte, cuidando da recuperação ambiental que o próprio homem destruiu", disse a coordenadora da ONG Sheila Rodrigues.

Há empresas responsáveis por mais de uma praça, como é o caso da Sanasa, que possui 11 adoções. Entre elas, a que se destaca é a do canteiro Central, localizada na Avenida Princesa D’ Oeste. Para dar um novo visual à avenida, a Prefeitura e a Sanasa optaram pela preservação da memória histórica e cultural de Campinas, produzindo um cenário paisagístico em homenagem ao compositor Carlos Gomes.

Situada no Bairro Jardim Guanabara, a Praça Jonh Kennedy é mais uma adoção bem sucedida e está sob cuidados da loja Miami Esportes. A moradora e admiradora da praça, Beatriz Morge, diz que o local ficou mais bonito com o chafariz e as flores. "Esse programa de adoção é correto, pois é dever da população cuidar do que tem", conclui ela.

Ronaldo Souza, coordenador do Departamento de Parques e Jardins (DPJ), diz que o programa ‘Adoção de Praças’ é interessante por proporcionar que a comunidade possa cuidar de um bem público em conjunto com a Prefeitura. "Este programa contribui com o serviço do DPJ, que pode executar serviços em praças ainda não urbanizadas", explica.

Os interessados em participar do programa deverão formalizar o pedido junto ao DPJ, pelo telefone 32721998. Quando se tratar de área nova, o pedido envolverá urbanização e manutenção. Nos outros casos, os interessados (empresas, associações e sindicatos, entre outras entidades) devem optar pela manutenção do local.

Fonte:Prefeitura Municiapal de Campinas

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